terça-feira, 16 de dezembro de 2014

* * * April, 20th, 2014 our Easter Sunday * * *

          E amanheceu o dia de Páscoa...Um domingo de sol, céu azul e que prometia ser perfeito. Na noite anterior, depois que a Pietra dormiu, colocamos a cestinha dela com alguns chocolates ( um ainda está por aqui, intacto hehe) Ela fez um cartão de Páscoa para o coelhinho, e ele se encontra devidamente guardado pela mamãe coruja. 
          Acordamos cedo e ela ficou muito feliz quando viu a cesta com os chocolates. E mais ainda quando viu que o coelhinho pegou o cartão! Descemos para tomar o café e já nos organizamos para nosso tour. Não falei dele, né? Então, quando fechamos o hotel, estava incluso um tour para as ruínas com uma guia. Optamos em fazê-lo no domingo e foi perfeito! 
          O grupo se reuniu no hall e no horário combinado ( 09:30) começamos o passeio. Foi uma caminhada até chegarmos ao sítio ( não sei definir em km, nem dizer se foi curta, média ou longa pq tudo é relativo mas diria que, para nós, foi uma caminhada curta!) e não adianta...me chamou demais a atenção ver uma senhora com sapato de salto alto E fino, toda arrumada, caminhando entre pedras, ervas e grama. Todo mundo estava esportivo, com tênis, abrigo, ou calça jeans e ela lá...Estranho, viu??
           Durante essa primeira caminhada a guia quase não falou e seguimos até a entrada do parque. Paramos para esperar um grupo mais atrasado e a sessão de fotos começou. Impossível não se encantar pelo lugar! A energia de lá é indescritível. Esse tour com a guia foi muito legal pq passamos por várias partes das ruínas ( cozinha - dormitórios - casas) e ela ia nos explicando como era a rotina dos índios na missão. O que nos chamou a atenção foi que no momento em que as famílias indígenas tentaram de virar por conta, cada um cuidando de sua vida, foi quando as missões decaíram. Antes, tudo era coletivo. Todos trabalhavam para todos, o que um plantava era dividido entre todos, quem cuidava dos animais compartilhava com todos o resultado e a missão era um exemplo. Comentamos que até nos dias de hoje essa lição é verdadeira, pois olhamos o nosso umbigo e muitas pessoas acham um absurdo quem compartilha ou ajuda os outros, por mais simples que a ajuda seja. Será que não deveríamos aprender algo com esses índios 'simples' que viveram a tantos anos atrás?
            Passeamos muito! Tiramos muitas fotos! Ouvimos muitas explicaões. Vimos um 'museu' a céu aberto, de obras esculpidas em troncos de árvores..liiindas Para muitas pessoas o que vimos são apenas 'amontoados de pedras' mas quando paramos em frente às ruínas de São Miguel, as maiores que restaram, e olhamos para cima, vemos a complexidade de cada detalhe e pensamos a quanto tempo foi construído, impossível não se impressionar. Tudo é perfeito! A arquitetura e os detalhes. Algumas pedras sao gigantes, pesadas. Como elas eram içadas? Como eral colocadas em seu devido lugar? Todas essas máquinas que temos hoje, os índios não tinham. Força pura? Ajuda divina? Os dois? Só Deus sabe! Talvez por isso me impressione tanto. É perfeito, é lindo, é maravilhoso!
          Caminhamos mais. A Pietra estava livre, leve e solta pois os perigos são muito controlados. Enquanto ela corria, eu tirava fotos e o Fábio ficava perto dela. Depois trocávamos de posição. Ela ouviu, atenta, todas as explicações. Ao final do passeio, visitamos o Museu Sacro que tem lá. São obras ( ou resquícios) de obras feitas por índios ou por jesuítas na época das missões. Peças lindas, com suas características próprias. Esculturas em madeira ( inclusive um santo do pau oco - e descobrimos a origem dessa expressão tão conhecida - ), artesanato em barro, obras simples, outras com riquezas de detalhes lindíssimos. Vimos sinos da época, em bronze. Deveriam pesar muuuito! Na saída, visitamos uma pequena feira de artesanato dos índios que ainda moram lá. Sim, existem índios que dormem nas ruínas! Eles são os únicos autorizados a isso. 
          Saindo de lá, seguimos algumas quadras a mais e encontramos o Ponto de Memória Missioneira, um local onde os habitantes locais preservam a história da cidade, com ênfase para o cultivo da erva- mate e agricultura da região. Quando chegamos ao local, estava acontecendo um ritual com o restante do nosso grupo e outros visitantes. Nesse ritual, uma tocha com fogo passava de mão em mão ( inclusive da Pietra) simbolizando a união das pessoas e no final, representantes de quem estava lá fizeram uma oração de agradecimento. Foi beeem legal! Como chegamos atrasados, enquanto o grupo ia embora, nós fizemos o caminho contrário. Entramos e visitamos o local. É simples, com pouco espaço, mas com várias atrações: formas de fazer o chimarrão, um pilão para moer a erva, vários grãos cultivados pelos índios, além de várias esculturas. Tudo muito simples, mas bem representativo de como eles eram.
Tiramos várias fotos, especialmente em frente à cruz missioneira ( já falei que me apaixonei por ela??) 
          Já tinha passado do meio-dia, uma menina estava ficando irritada por causa da fome. Voltamos ao hotel ( uma caminhada legal!) e almoçamos no restaurante do hotel. E claro, a tarde prometia. O que será que fizemos?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

* * * April, 19th, 2014 a different Saturday * * *

          O sábado amanheceu nublado e com muita cara de chuva ( para nossa tristeza!) Acordamos cedo, tomamos café ( muuuito gostoso), pegamos nossas mochilas e bora passear. Nem a chuva nos segura no hotel quando estamos viajando.
          Nossa primeira parada foi em São Luiz Gonzaga. Pelas nossas buscas, haveriam algumas coisas legais para vermos, mas, ao mesmo tempo, sabíamos que por ser feriado, poderíamos encontrar muitas coisas fechadas. Saindo de São Miguel começou a chover. Ela, a chuva, estragaria todos os nossos planos mas era o que tínhamos. Mantivemos a primeira parada original. Chegando lá, nossa primeira parada foi na Igreja Matriz. Estava chovendo quando chegamos. Descobrimos que a entrada era lateral. Nessa igreja há muitas estátuas feitas em madeira, da época indígena. Muito bonita! Tiramos fotos, a Pietra brincou com os microfones do coral hehe. Depois de breves minutos, voltamos ao carro e o Fábio, embaixo de chuva foi tirar algumas fotos externas dela e da praça, que fica em frente. 
          Na sequência,  seguimos as dicas do GPS e encontramos o Museu Municipal Senador Pinheiro Machado. Para quem não sabe, ele foi um político importante na história gaúcha ( tanto que quase todas as cidades tem uma rua com esse nome!) e eu fiquei surpresa quando descobri que ele havia nascido lá e, por isso, tinha um museu. Claro que ele estava fechado :( Infelizmente, a maioria das cidades menores ainda não despertaram para o potencial turístico de certas atrações. E turismo histórico, para nós, é altamente interessante.... Próximo ao prédio do museu, vimos uma loja de artesanato e fui lá ver o que tinha. Comprei uma cruz missioneira em pedra, liiinda, para dar para minha mãe. Foi uma ótima compra. Depois visitamos uma gruta em uma parte mais afastada da cidade. No caminho, passamos pelo Museu de Arqueologia de São Luiz Gonzaga mas, adivinhem!!!! Estava fechado!! Na gruta tiramos algumas fotos ( a Pietra tirou umas de nós..) e como o tempo estava mais para chuva do que para firmar, resolvemos mudar os planos e irmos para São Borja, que fica a 114km de onde estávamos. Pelo menos lá, mesmo com chuva, conseguiríamos aproveitar um pouco mais a cidade do que se fôssemos visitar as ruínas ( nossa ideia primeira).
           Como saímos cedo de São Miguel, conseguimos ver tudo cedo em São Luiz Gonzaga e rumamos para São Borja. No caminho pegamos chuva, pegamos sol, pegamos nuvens muito escuras. A Pietra dormiu ( o que é bom quando estamos viajando) e aproveitamos a viagem para repensar o roteiro.
          Claro que chegando lá fomos buscar indicações de locais para almoçarmos e depois de duas indicações do mesmo lugar, fomos encontrar o bendito hehe. Realmente, ele foi uma ótima dica. Almoçamos, aproveitamos para ir ao banheiro ( com kids isso é essencial!) e seguimos nosso passeio.
          São Borja é conhecida como a cidade dos presidentes, três presidentes do país nasceram na cidade. Getúlio Vargas foi o mais importante. Então, com o sol quase saindo, fomos passear. Queríamos visitar, primeiro o Museu Casa Getúlio Vargas, mas ele estava em reformas. Uma pena, porque acreditamos que o lugar fosse bem legal. Aí, resolvemos parar o carro em frente à praça e passear por lá. Tem brinquedos para a Pietra, escorregadores, balanços e também a cópia da carta- testamento de Getúlio Vargas,  uma estátua dele e os restos mortais dele se encontram lá. Tiramos fotos enquanto a Pietra brincava. Nem conto o estado que os pés e mãos dela ficaram depois de tanto brincar ( benditos lenços umedecidos). Em frente à praça fica a Igreja de São Borja, em um estilo bem diferente, futurista/modernista. Tiramos várias fotos com nossa fotógrafa particular ( tudo de bom!!) A Pietra brincou mais um pouco e decidimos ir visitar o Cemitério Municipal, onde o João Goulart e o Leonel Brizola estão enterrados. Enquanto estávamos na praça o sol estava lindo, mas foi entrarmos no carro e ele sumiu e muitas, mas muitas nuvens de chuva surgiram no céu. Encontramos o cemitério e entramos para encontrar o túmulo deles.  Não foi difícil achar pois ele é um dos mais imponentes, e maiores e mais bonitos de todo o cemitério. Todo em granito preto, com letras em cobre. Tiramos algumas fotos, lemos o histórico próximo ao túmulo e começou a chover. Então corremos para o carro e fomos dar uma volta na cidade. Por sorte a chuva foi passageira. Nessa volta a Pietra dormiu e chegamos no rio Uruguai. Paramos o carro lá, deixamos ela no carro dormindo e fomos tirar umas fotos. Ele é imeeeeenso! Para as fotos ficarem mais bonitas, teria que ter tido sol.. Mas ele não estava muito a fim de nos ajudar.
          Passeamos mais um pouco pela cidade e resolvemos voltar para São Miguel já que a viagem seria longa. A Pietra acordou no meio do caminho e viemos conversando e rindo. Chegando ao hotel, fomos caminhar um pouco pelo hotel. Decidimos tomar banho, nos organizarmos e saimos para jantar. Como o local é pequeno, optamos por uma pizzaria. Infelizmente o atendimento não foi dos melhores, ela demorou para chegar e, para ajudar, quando ficou pronta, entregaram na mesa errada. Por acaso eu vi que o nosso pedido ia ficar 'perdido'. Pelo menos a comida era boa. Comemos e voltamos ao hotel. O dia tinha sido agradável, mesmo com planos diferentes. 
          Só nos restava dormir e esperar o domingo chegar. 

* * * April, 18th, 2014 - Santo Ângelo * * *

          Acordamos relativamente cedo e descemos para tomar café. Um café simples mas muito gostoso. Pegamos algumas informações com o pessoal da portaria e lá fomos nós conhecer a cidade. Sabíamos que teríamos grandes chances de encontrarmos tudo fechado, pois era feriado ( sexta-feira santa). Em casa havíamos feito um roteiro do que visitar a pé. Para nossa surpresa, Santo Ângelo tem muitos lugares legais para visitarmos. Nossa primeira parada foi um museu que....estava fechado. Seguimos para a Catedral da cidade. Ela fica na praça, é linda, toda em pedra e tem os sete santos dos 7 Povos das Missões. Tiramos muitas fotos e mesmo o dia estando nublado, conseguimos aproveitar demais. Eu me apaixonei pela cruz missioneira. Não conhecia a história da cruz. Linda, amei!
          Seguimos para o Memorial Coluna Prestes. O prédio era a antiga estação férrea,  de onde partiu a Coluna Prestes em Julho de 1922 e transformou-se em memorial. Como adoramos história, era parada obrigatória e demos a maior sorte, pois o local estaria fechado, mas como uma excursão havia agendado visita para às 10h, conseguimos entrar junto com eles. O local é pequeno, mas muito legal! Conhecíamos pouco sobre a história dele e da Olga Benário, esposa dele e foi um momento especial para conhecermos mais. Tiramos várias fotos, vimos roupas e objetos pessoais  dele. Para quem curte história, é parada obrigatória. O local também tem um museu ferroviário com diversos objetos específicos. Claro que a Pietra se entediou um pouco, mas fomos nos trens brincar e tiramos muitas fotos ( por milagre, ela deixou hehe) 
         Depois de aproximadamente uma hora, saímos de lá e continuamos a caminhada. Fomos em direção ao centro. Passamos pelo centro cultural ( fechado!). Vimos uma estátua em homenagem aos índios que povoaram a região. Tiramos fotos! Chegamos na praça central e lá havia uma decoração simples da Páscoa. Mais fotos! A Pietra curtiu! Passamos em uma farmácia para comprarmos uma escova de cabelo ( a mãe desnaturada esqueceu hehehe) e voltamos ao hotel para pegarmos a mala e seguirmos viagem. Já era próximo ao 1/2 dia. Fizemos tudo, pagamos o hotel e zarpamos. Na entrada da cidade, paramos para tirar fotos no Memorial Coluna Prestes, uma obra do Oscar Niemeyer, em homenagem à Coluna. Obra interessante. 
         Encontramos um local legal para almoçarmos ( acho que era um dos únicos restaurantes abertos) e depois, seguimos viagem. Nosso destino era conhecer a primeira ruína das missões, mas antes, paramos na Vinícola Fin para conhecermos o local. Com certeza ela é muito diferente das vinícolas que estamos acostumados a ver na região da serra, mas é interessante. Há muita natureza no local, patos, um lago e deu para tirarmos fotos legais.
         Seguimos viagem e chegamos ao Sítio Arqueológico de São João Batista. Para quem não conhece a história, a região teve 7 sítios arqueológicos na época dos índios mas após os ataques dos portugueses e espanhóis, restaram ruínas em apenas 4 delas. A mais famosa são as Ruínas de São Miguel ( por serem as mais conservadas) mas claro que queríamos conhecer todas. Esse sítio é pequeno mas lindo. Vimos vários objetos indígenas. Há muito verde e o resto das ruínas. Foi muito interessante caminhar por elas, ficar imaginando como era a vida dos índios muitos anos atrás. Tentar imaginar tudo o que eles passaram. Depois de muito caminhar, muitas fotos seguimos viagem.
          Nossa parada seguinte foi no hotel em São Miguel das Missões. A cidade é pequena, não tem muitas opções de hoteis e escolhemos o melhor custo x benefício. Fizemos o check-in, deixamos tudo no quarto e fomos comer alguma coisa ( era perto das 18h). Adoramos o jeito do hotel. Todo 100% acessível a qualquer pessoa. Comemos uns pastéis com café e suco para a Pietra. Foi apenas para dar uma 'enganada' no estômago.
         Depois disso fizemos um passeio para reconhecermos os arredores do hotel, a Pietra aproveitou para brincar muito na casinha que tem lá e nos balanços e escorregadores. Ficamos algum tempo lá, brincando, até que quase anoiteceu. Ao fazermos a reserva, ganhamos ingressos para o espetáculo Luz e Som que acontece nas ruínas. Optamos em ir nessa mesma noite, pois o clima, nessa época, é sempre instável. Voltamos para o quarto, pegamos os ingressos, a digital e fomos. O hotel ficava perto das ruínas e foi uma caminhada legal até lá. Já estava noite, escuro, muito legal mesmo. Não existe espaço para muitos expectadores e conseguimos um lugar bom para vermos. Esse espetáculo conta, através de luzes e som, e com narração de artistas famosos, a história das Missões Jesuíticas de São Miguel pelos olhos dos índios. É liiiiiiindo, me emocionei, adorei mesmo! Pena que fotos, mesmo, ficam escuras demais por mais moderna que a máquina seja :( O show dura em torno de 1/2 hora. Na saída já vimos parte do que nos esperava para a visita diurna às ruínas.
          Voltamos ao hotel e decidimos jantarmos no restaurante de lá mesmo. Já era tarde, era sexta-feira santa e as chances de não encontrarmos nada aberto eram grandes. O jantar estava bom, embora a variedade de sobremesa, quando fomos servir, estava reduzida. Subimos, tomamos banho, e organizamos o dia seguinte. O sábado prometia ( como o passeio todo!)

* * * April, 17th, 2014 starting the trip * * *

          A primeira coisa que tínhamos que decidir seria quando sairíamos e qual o caminho a seguir, afinal, existem vários caminhos que nos levariam às Missões. Depois de muito pesquisar, optamos pelo caminho da BR 386.
          Resolvemos sair na quinta-feira à tarde, para podermos aproveitar ao máximo nossa viagem. Malas prontas, tudo impresso, lá fomos nós. Saímos de Caxias em torno das 16h. Era certo que pegaríamos muita trânsito, pois estávamos viajando em véspera de feriado. O dia estava nublado, com cara de chuva, mas graças a Deus ela não veio. O trânsito estava, realmente, muito pesado. Parecia que não andávamos hehehehe 
          Em torno das 19h fizemos a nossa primeira parada. Próximo a Soledade, fica o Parque das Tuias. É uma paradouro muito legal. Além de banheiros, comida ( vários tipos), bebida,  encontramos muitas coisas de artesanato em pedra ( Soledade é a capital gaúcha das pedras semi preciosas!) com preços muito convidativos, além de um pequeno aquário com alguns peixes e peças em madeira, voltadas à cultura gaúcha. Foi uma parada ótima! Aproveitamos bem a nossa estada. 
            Seguimos viagem mais de uma hora depois. Nesse momento, tivemos que ter mais cuidado pois não conhecíamos a estrada. E viva o GPS!! Ele nos ajudou muito! Nossa primeira parada foi em Santo Ângelo! Chegamos lá próximo às 23h. Encontramos o hotel rapidinho, pois ele estava bem localizado. Fizemos o check-in, deixamos a mala no quarto e fomos comer algo. Afinal, no paradouro tivemos apenas um lanche. Pelo horário, não tínhamos muitas opções e aí, escolhemos uma pizza, que com certeza agradaria a todos!
          Havia uma pizzaria próxima ao hotel e lá fomos nós. Bom atendimento, comida gostosa, foi um momento agradável demais. A Pietra estava curtindo muito, como sempre. Depois voltamos ao hotel, tomamos banho e fomos dormir. O dia havia sido longo e o próximo prometia!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

* * * A próxima viagem * * *

          Voltamos da viagem do Beto muito animados mas a próxima viagem 'maior' demoraria, pois o Fábio não teria férias em Janeiro ( o que foi ótimo, porque com a doença do meu pai, consegui ajudar minha mãe e ficar perto do meu pai nos últimos dias de vida - viram como Deus é perfeito?)
           Quando eu estava na faculdade de Letras, no terceiro trimestre, estava mega ansiosa para uma viagem que a minha turma faria para as Ruínas de São Miguel...Tudo estava devidamente combinado, estada em casa de colegas, tudo pago e aí....na terça-feira anterior à viagem, acordei com caxumba no lado direito...na quarta, toda inchada no lado esquerdo....resultado....fiquei em casa por motivos óbvios, tive que fazer um trabalho escrito para compensar a nota e nunca mais consegui uma oportunidade para visitar as ruínas. Sempre dizia que era um 'trauma'....
          Pois bem, em março o Fábio veio falar comigo sobre irmos para lá no feriado da Páscoa ( que emendaria com dia 21.04 - Tiradentes - e dia que nos conhecemos virtualmente !!!) Fiquei pensando, pensando, achei que não seria legal, sei lá porque fiquei tão reticente mas depois de muita troca de ideias, pesquisas e convencimento do Fábio, batemos o martelo: viajaríamos para as missões no feriado de Páscoa....
           Já tinha passado meu aniver ( 19.3), a Páscoa seria dia 20.4 ( menos de um mês) e precisávamos fazer todo o planejmanto. E lá fomos nós.Querem viajar conosco?



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

* * * Beto Carrero - ficha técnica * * *

          Nossas viagens tem algumas características em comum....Priorizamos viajar por conta, adoramos pesquisar, ver o que há para ser feito na cidade/região que vamos, escolher roteiros. Com o Beto Carrero não foi diferente.
           Ele é um passeio que pode ser feito, tranquilamente, em um final de semana ou feriado prolongado. Deve-se observar que em alguns períodos do ano o parque abre apenas a partir de quinta-feira.
          Compramos os ingressos direto no site: http://www.betocarrero.com.br/. Parcelamos em três vezes, imprimimos o voucher e retiramos, rapidinho, os ingressos ao chegarmos no parque. Vale muito a pena ( ainda mais para quem está com crianças!)
            Hospedagem.....Pesquisamos várias pousadas na região e optamos pela Pousada Pedra da Ilha http://www.pedradailha.com.br/. Por que? Primeiro, pq merecemos heheheh Não viajávamos a tanto tempo e queríamos um lugar legal. Ela tem uma estrutura muuuuito boa: piscina, saída para a praia, salão de jogos, área muito boa para o café da manhã. Com a chuva, infelizmente, não conseguimos aproveitar nem a piscina nem a praia, mas certamente, se tivéssemos ido em dias sem chuva, teríamos aproveitado. A pousada oferece quartos e suítes e optamos por uma suíte temática. Elas tem uma área muito grande, banheira no banheiro, decoração ótima, abriga 4 pessoas ( 1 cama de casal e 2 de solteiro). O valor que pagamos ( parcelado tbm hehe) foi um pouco acima da média que costumamos pagar mas valeu cada centavo. Atendimento ótimo desde a contratação ( toda feita pela internet).Quando precisamos de alguma informação/ajuda todos os atendentes foram muito solícitos. Mega indico.
          Não lembro os restaurantes onde comemos, então não posso ajudar com essas informações.

* * * September, 22nd, 2013 * * *

          Nossa primeira ideia para o domingo era irmos até Blumenau, conhecermos a cidade, passearmos e em torno das 15h voltarmos para Caxias. Entretanto, começou a chover de madrugada e a previsão era de muita chuva, inundação mesmo. Acordamos de manhã em torno das 08h e ficamos conversando, para decidirmos o que fazer. Sabemos que muitas vezes a previsão do tempo falha ( especialmente no Brasil) mas ultimamente ela tem acertado muito mais. Pesamos todos os prós e contras. Tudo era risco.. Em muitas situações somos bem conservadores então, decidimos voltarmos mais cedo para casa. Nada de corrermos riscos desnecessários. Descemos, tomamos café, organizamos tudo, verificamos se nada tinha ficado em algum canto. Em torno das 11h fizemos o check-out e viemos embora. A chuva estava muito forte! Sintonizamos uma rádio local e só ouvíamos relatos da cheia dos rios, de cidades com bairros totalmente fora de acesso, algumas estradas estavam começando a ficar intransitáveis. A cada relato agradecíamos por termos tomado a decisão de voltarmos. Certamente termos ido para Blumenau teria sido A furada e provavelmente, teríamos ficado presos em Santa Catarina. Ficava claro que estávamos 'fugindo' dos rios transbordando e estradas bloqueadas. Já era quase 13h, a chuva havia parado ( onde estávamos) e paramos em uma loja da Havan para dar uma olhada. Não vimos nada de legal, mas a parada serviu para beliscarmos algo pois até chegarmos em Floripa iria demorar e com criança não dá para correr riscos.
          Continuamos a viagem e a chuva voltou. Definitivamente, tínhamos tomado a melhor decisão. Paramos em um shoppping em Floripa, almoçamos, passeamos e rumamos para o RS. Nesse ponto da viagem, a chuva já havia diminuído e estava bem mais tranquilo. Chegamos em Caxias em torno das 19h, bem mais cedo do que havíamos planejado anteriormente, mas muito felizes por termos chegado em casa sãos e salvos.
          Depois, já estava na hora de começarmos a pensar na próxima viagem....

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

* * * September, 21st, 2013 Second day at Beto Carrero * * *


          Graças a Deus o sábado amanheceu com um pouco sol, nada exagerado. Perfeito para passearmos. Acordamos cedo, tomamos café e fomos para o parque. Com sol, já na chegada, percebemos  que mais pessoas estariam visitando. Conseguimos um estacionamento legal e rumamos ao parque. Começamos visitando a parte dos piratas. Foi muito legal. Tiramos fotos legais, nos divertimos mesmo. Nada assustou a Pietra hehe. Depois fomos passear na parte do parque eu simula uma vila alemã. Muuuuito legal também. A Pietra dançou no coreto da praça hehe. Pena que o sol havia ido embora ( mas pelo menos não tinha chuva...) 
           Depois, a Pietra quis andar mais um pouco no carrossel ( como andou, Gooooooooooood). Depois, fomos na atraçao Raskapuska. A espera foi básica ( 1/2 hora) mas a Pietra queria tanto visitar que não reclamou. A entrada é legal, depois escurece. Medo? heheheh O passeio é gosto, carrinho lento, nada de altas diversões, ele vai passando por vários locais com cenários e personagens infantis. O melhor é o final. Tem uma subida e uma descida. A Pietra ama isso!! As fotos ficaram show! Ela gostou tanto que no final do dia quis andar de novo ( e novamente uma espera, embora menor do que pela manhã ). 
          A fome começou a bater e mais uma vez fomos à praça de alimentação. Quando fomos haviam algumas mesas vazias e optamos em comer um buffet livre. Percebemos que todos os restaurantes de buffet tem preço tabelado, então caminhamos, escolhemos o nosso e hora de comer. Nem comparar com o restaurante do dia anterior: muitas opções seja de salada, carnes, pratos quentes. Se arrependimento matasse....Comemos tranquilamente. Claro que depois a Pietra precisou andar um pouco no carrossel ( e nos cavalinhos do segundo andar) mas tudo bem!
Quando saímos percebemos que estava chuviscando ( nada forte) aí tiramos nossas power capas de chuva, vestimos e lá fomos nós curtir. A Pietra adorou sair correndo na chuva. Fomos visitar os animais que tem lá. Todos estavam acordados, deu para tirarmos fotos legais e divertidas ( lembrem, capas muito discretas hehe) A capa da Pietra já tinha rasgado, então tivemos que fazer um nó na frente, muito fashion para que ela não ficasse molhada.Não sei dizer qual animal achei mais lindo...Talvez as girafas ou os tigres. Saímos de lá e fomos passear em um trenzinho que passa por parte do parque. Gostoso para descansar. Depois visitamos uma área com diversos pássaros, foi bem legal.
          Estávamos nós caminhando em direção a outro passeio de trem quando ouvimos alguém nos chamando. Quem era? A tia Cleusa, a segunda mãe do Fábio, junto com a filha e a neta. Elas também haviam aproveitado o feriado no RS para visitar o BC. Elas estavam indo para a mesma atração então ficamos conversando na fila..Uma delícia! Foi A sorte mesmo. Fizemos esse passeio, que é bem legal, passa por várias partes do parque. Nessa hora havia sol, aí ele sumia, chovia, voltava o sol. Tempo totalmente indefinido. 
          Saindo do trem nos despedimos pq elas iam conhecer partes que já havíamos visto. A Pietra quis andar, novamente, no Raskapuska e voltamos lá. Já estava anoitecendo e logo o parque fecharia. Esperamos, andamos, nos divertimos e depois hora de ir embora. 
          Não estava mais chovendo. Decidimos fazer a mesma estratégia do dia anterior...irmos para Balneário comer algo no shopping e voltarmos para casa. Precisávamos deixar tudo pronto e bater o martelo sobre o domingo.